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17/04/2019 | Plusoft

Assistentes Virtuais Inteligentes x Humanos: como será o mercado de trabalho do futuro?

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Em até 10 anos cerca de 30% dos empregos no mundo poderão ser automatizados.

McKinsey Global Institute

 

Será esse o fim dos tempos?

Sabemos que a automatização dos recursos e processos tem gerado grandes oportunidades, mas ao mesmo tempo apreensões. Afinal, a mudança dos postos e características de trabalho tem sido uma frequente, desde os dias da Revolução Industrial. Temos nos adaptado à chegada da tecnologia a todo momento, direta ou indiretamente, em casa ou no trabalho.

Mas é sobre a perspectiva de trabalho que gostaria de continuar a nossa conversa. Recentemente participei de algumas conversas interessantes sobre o perigo da perda de empregos ou da desvalorização do trabalho humano em prol do esforço dos robôs. Certamente estamos no início da jornada nas inúmeras aplicações da inteligência artificial e muitas oportunidades estão surgindo e ainda vão surgir, precisamos ficar atentos às oportunidades e investir nosso tempo no nosso desenvolvimento e não desperdiçá-lo com medos.

O desenvolvimento das nossas habilidades e competências nos levam a níveis que os robôs ainda estão muito longe e, possivelmente nunca chegarão.

É fundamental que nós, que atuamos ativamente no mercado de relacionamento com o cliente, tenhamos em mente que: sim, é possível unir o melhor do trabalho feito pelas pessoas com o trabalho que é executado pelos robôs. Aliás, é visível que cada vez mais os robôs são um excelente aliado no nosso dia-a-dia.

Então, a primeira coisa a fazer é entender como usar as competências comportamentais e técnicas das equipes e aliar a mecanismos de inteligência artificial da melhor maneira para estar realmente preparado para esse mercado que vem acelerado em nossa direção.

 

Competências e habilidades profissionais:

Se os olhos estão focados no futuro, é preciso ser O profissional que o mercado quer. Até porque a Inteligência Artificial será mais do que nunca nossa companheira, e os bots e Assistentes Virtuais Inteligentes já têm lugar cativo nos nossos círculos sociais e profissionais.

As competências comportamentais, por exemplo, são ligadas ao nosso intelecto, às experiências que adquirimos ao longo da vida e que em sua maioria não se aprende em uma sala de aula. Essas competências, que estão conectadas ao que você é, acredita e compartilha, estão cada vez mais em alta. Veja só as que serão ainda mais requisitadas:

 

Pensamento crítico: em um mercado automatizado, onde a tecnologia estará praticamente presente em tudo, é essencial ter um excelente pensamento crítico para analisar situações, tomar decisões rápidas e eficazes, e ainda contar com um ótimo raciocínio lógico;

Criatividade: se você se preocupa com os robôs roubando seu trabalho ou aquela oportunidade dos sonhos, respire fundo e pense: quanto mais criativo você for, maiores as chances de ser indispensável para o mercado e, ao mesmo tempo, vai deixar o robô no canto da sala. É importante ressaltar ainda que, mesmo eles sendo ótimos para cálculos e diagnóstico de problemas, o poder da criação de conteúdo original ainda está conosco;

Relacionamento Interpessoal: veja bem, se a inteligência artificial (tendo como braço os AVIs) estará muito mais avançada, você terá mesmo que aprender a gerenciar e trabalhar com pessoas + robôs. E isso inclui, principalmente, saber controlar suas emoções, saber ouvir e ter empatia.

Já as competências técnicas, o aprendizado adquirido nas escolas, faculdades, treinamentos corporativos, formações técnicas vão moldar o profissional para atuar nos campos da tecnologia, engenharia, medicina e em todos que precisamos colocar a “mão na massa”, de forma especializada. Para o cenário que estamos discutindo, o que é ainda mais esperado é que você tenha em seu histórico algumas das seguintes:

– Domínio em cloud e alta disponibilidade;

Habilidades na construção e gestão de conteúdo;

– Conhecimentos e habilidades com redes e segurança da informação;

– Conhecer sobre big data, além de analisar e traduzir as informações que são geradas e com potencial para os negócios;

– Domínio de ferramentas ligadas a gestão dos projetos e sustentação;

 

Você consegue notar que as competências técnicas e comportamentais andam de mãos dadas para a formação do profissional do futuro, que atua diariamente com a inteligência artificial?

Portanto, é bom reforçamos que em um cenário futurístico, com Assistentes Virtuais Inteligentes mais evoluídos, robôs em vários setores e até mesmo dentro das nossas casas e novas carreiras, precisamos extrair o melhor das equipes, estimulando e aproveitando as oportunidades de desenvolver a nossa inteligência, raciocínio e competências tecnológicas.

Por Marildo Matta