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23/07/2021 | Plusoft

3 formas de usar o reconhecimento de voz nas redes sociais

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“E aí, Siri?!”, “Ei, Alexa!”, “Ok, Google!”

Há algum tempo, frases como essas certamente não faziam o menor sentido para você — na verdade, para nenhum de nós. Porém, o uso da voz para efetuar esses comandos é um hábito que começa a ser parte da nossa rotina em razão da popularização desses assistentes virtuais.

O uso desse recurso (seja pelo smartphone ou pelos alto-falantes vendidos separadamente) se destaca por eliminar a necessidade de digitação e acelerar tarefas como a escolha de uma música ou uma pergunta sobre a previsão do tempo.

Um dos fatores que permitiu o uso em escala desses comandos é o desenvolvimento da tecnologia de reconhecimento de voz. Ela permite, entre muitas outras ações, elaborar uma lista de tarefas a serem feitas no dia ou até mesmo, dependendo do nível de automação da residência, programar alguma ação, como ligar a cafeteira para que a bebida esteja pronta ao levantar pela manhã.

Mais além das atividades básicas exemplificadas, a tecnologia de reconhecimento de voz invadiu as mídias sociais e está ganhando espaço nas redes — e é justamente nesse ponto que o tema se torna ainda mais interessante para os negócios

Como essa tendência pode ser aproveitada pelas empresas e de que forma é possível tirar um melhor proveito desse recurso? Neste texto, falaremos sobre a tecnologia de reconhecimento de voz e exemplos de uso pelas corporações. Confira!

Como funciona o reconhecimento de voz?

Conforme dito acima, tornou-se cada vez mais comum lidar com tecnologias que não apenas interpretam o que falamos, mas também executam os comandos dados, como enviar uma mensagem de texto ou tocar uma música. Basicamente, isso é possível por meio de um software que capta o que é dito e “transforma” a fala do usuário em texto, “fragmentando-a” em partes individuais.

A seguir, cada uma dessas partes é analisada por algoritmos que são capazes de identificar as palavras que representam, de um modo mais preciso, o som que foi registrado. Nesse momento, então, o áudio é transcrito para o sistema, tornando-se compreensível para ele.

Esses softwares fazem de uma tecnologia chamada“Natural Language Processing”, mais conhecida pela sigla NLP. De uma forma simples, esse processo “divide” o áudio em diversos bits, posteriormente, convertendo-o para o formato binário, analisando os dados e, por fim, executando a ação requisitada.

Nesse processo, alguns aspectos são considerados para tornar mais simples a identificação dos termos — pronúncia, entonação, vocabulário etc. É por isso que, por vezes, a tecnologia retorna resultados imprecisos e divergentes, já que muitas vezes não foi treinada para interpretar todas as variações de voz.

Há que se ressaltar que a tecnologia de reconhecimento de voz não é suficientemente desenvolvida para fazer distinções precisas em certos ambientes. Por exemplo: a tecnologia ainda tem dificuldade para distinguir o que é parte do som do ambiente — como o miado de um gato ao fundo — e o que é, de fato, o comando do usuário.

Por que é importante estar atento a essa tendência?

O processo de assimilação da linguagem oral pelos softwares acontece de forma semelhante ao de aprendizagem humana — está em evolução constante. Sendo assim, a tecnologia de reconhecimento de voz vem se aperfeiçoando, de forma que as pequenas falhas que ainda podemos observar brevemente serão corrigidas.

Como um exemplo disso, podemos citar as mídias sociais, que já vêm passando por uma incorporação aos assistentes virtuais controlados por comandos de voz. Você sabia que a Alexa pode fazer a leitura do seu feed no Twitter para que você não precise interromper outras atividades apenas para verificar o celular?

É exatamente por isso que, se não tem levado essa questão em consideração nas suas postagens nas redes, é hora de começar, tornando as suas publicações otimizadas para facilitar a interpretação por esses dispositivos.

Como se adaptar a esse novo universo programado para as tecnologias de reconhecimento de voz? 

A primeira estratégia é: crie conteúdos que respondam objetivamente aos questionamentos “por que?”, “quem?”, “onde?” etc. Assim, você permitirá que um assistente virtual encontre mais facilmente as respostas para os questionamentos levantados pelo usuário.

Além disso, outras medidas que também podem (e devem) ser implementadas, considerando que as pesquisas por voz se tornarão cada vez mais comuns, são as elencadas abaixo. Confira!

1. Foque na “posição zero” do Google

Também conhecida como “featured snippets”, a posição zero do Google é aquela que fica à frente dos resultados mais bem ranqueados do buscador. Geralmente, são mostradas ali respostas objetivas e curtas relativas aos termos buscados pelos usuários.

Isso faz com que esse espaço funcione como a “fonte” de informações retornadas pelas pesquisas feitas por meio do uso de assistentes virtuais controlados por comandos de voz. Sendo assim, ao planejar as suas publicações, mantenha em mente que esse é o lugar onde você quer estar e adapte as suas postagens nas mídias levando esse aspecto em consideração.

2. Utilize palavras-chave de cauda longa

Não é nenhuma novidade que o jeito que escrevemos é bem diferente daquele como falamos, certo? Por isso, quando utilizam os assistentes de reconhecimento de voz para a realização de pesquisas, os usuários costumam fazê-lo como se estivessem, por exemplo, interagindo com os amigos.

Por isso, ao definir a estratégia dos seus conteúdos nas mídias, opte pelo emprego de termos simples, que mais se assemelhem à fala humana, e aposte no uso de palavras-chave de cauda longa, que são aquelas que formam frases pequenas e também simulam o modo como nos comunicamos nas interações cotidianas.

Na prática, se alguém estiver procurando informações que o auxilie a preparar um bolo de chocolate, dificilmente utilizará os termos “receita de bolo de chocolate”. O mais provável é que essa pesquisa se dê no formato de uma pergunta, por exemplo: “como fazer um bolo de chocolate?”. Por isso, na elaboração dos posts, faça a inclusão de questionamentos relacionados ao seu nicho e que contribuirão para um melhor ranqueamento.

3. Atualize seu perfil no Google Meu Negócio

Não é incomum que os usuários utilizem os assistentes virtuais enquanto dirigem com o propósito de encontrar serviços ou produtos específicos próximos da sua localização. Nesses casos, o primeiro resultado encontrado é composto das informações disponibilizadas pelo Google Meu Negócio.

Esse recurso, basicamente, funciona como um “cartão de visitas virtual” da sua empresa, reunindo diversas informações úteis, como o horário de funcionamento, o endereço, o telefone de contato etc. Sendo assim, se você quer ser encontrado, uma boa estratégia é não apenas criar um perfil nessa ferramenta, mas mantê-lo sempre atualizado.

Como visto, a relação entre as mais diversas mídias, ferramentas sociais e o recurso de reconhecimento de voz será ainda mais fortalecida no futuro. Inclusive, não é arriscado dizer que, em breve, os usuários navegarão nas redes majoritariamente por meio dessa funcionalidade, transformando o universo digital em um grande meio de conversação ativado pela fala.

Sendo assim, para não ficar para trás, a melhor saída é apostar, desde já, em soluções que façam uso da Inteligência Artificial (IA), com possibilidade de integração com as mais diversas plataformas, como Facebook, WhatsApp etc.

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