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Publicado em 03/08/2022

• Plusoft

2 minutos

Entenda as diferenças entre habilidade e competência

As empresas medem o desempenho e a performance de seus profissionais de diferentes maneiras. Uma delas é por meio dos modelos de competência. Técnica essa que foi contestada e novos padrões surgiram, como é o caso da análise das habilidades de acordo com a função exercida. 

Mas, qual é a diferença entre habilidade e competência e como analisá-las de forma a incentivar o desenvolvimento dos profissionais? 

Em uma pesquisa realizada pela McKinsey, 69% dos entrevistados disseram que estão focados no desenvolvimento das habilidades em suas companhias e que intensificaram os esforços para atingirem bons resultados. 

Competência x habilidade 

Para iniciar nossa conversa, vamos entender as definições de cada uma: 

Competência 

Capacidade de realizar algo com eficiência ou sucesso por meio do conhecimento, comportamento atitudes ou habilidades. Tomar uma decisão de negócio pode ser considerada uma competência. 

Habilidade 

A pessoa aplica o seu conhecimento para realizar determinada tarefa, colocando em prática a sua aprendizagem em uma execução ou ao longo do seu desempenho. Seguindo o exemplo da tomada de decisão de negócio, é preciso ter habilidade para garantir um bom desempenho, como: construir uma estratégia e realizar um orçamento, por exemplo. 

Apesar de parecerem confusos e complicados, seus conceitos se misturam e podem ser utilizados juntos na construção de uma estratégia bem-sucedida em seu negócio. Quer ver só? 

Competências: um conceito amplo 

As competências são uma mistura de comportamentos e atitudes que vão além de habilidade e conhecimentos. É um modelo mais complexo e amplo, que pode ser um desafio para aqueles que desejam gerenciá-las. Podemos dizer que: 

  • Não são fáceis de serem medidas e/ ou padronizadas; 
  • São rígidas e pouco ágeis na prática; 
  • Para atingir uma competência em específico pode demorar meses ou anos; 
  • São comportamentos individuais, portanto, intransferíveis. 

Apesar desses pontos de atenção e de pouca adaptabilidade, muitas equipes criam modelos de competências para suas organizações, mesmo demandando mais esforço e tempo, e podendo ficar desatualizado com até antes de ser colocado em prática. 

Habilidades são gerenciáveis 

As habilidades são muito utilizadas para descrever o desenvolvimento pessoal. Por serem menores, são fáceis de gerenciar, mapear e medir, diferente das competências. As habilidades também podem: 

  • Passar por desenvolvimento; 
  • Ser padronizadas; 
  • Garantir o acompanhamento de um progresso; 
  • Unir conhecimentos pessoais e profissionais para trazer novas oportunidades; 
  • Ser transferível entre pessoas, empresas e funções. 

Times que desejam expandir conhecimento e elevar resultados estão aderindo ao modelo de habilidades, em que são mapeadas para serem estudadas, aprendidas e colocadas em prática, ajudando na eficiência dos profissionais na execução das suas funções. 

Outras diferenças ainda podem ser vistas 

Podemos pensar que as competências são a linguagem do comportamento e as habilidades são a linguagem do trabalho. E o que isso quer dizer? 

Que as competências são mais difíceis de medir, acompanhar e modificar ao longo do tempo, dando espaço para que as habilidades sejam mais fáceis de definir, divididas em tarefas mais específicas e objetivas no dia a dia e, consequentemente, de serem executadas. 

O ideal é encontrar um meio termo entre ambos os modelos para garantir que o negócio siga crescendo e alcançando resultados cada vez maiores, dando aos profissionais a chance de focar em seu aprendizado para cumprir com suas funções dentro da empresa. 

A utilização das habilidades ou das competências deve ser pensada de acordo com as necessidades do seu negócio, e como resultado devem trazer mais proatividade, eficiência e autonomia para a equipe. 

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