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Publicado em 13/07/2021

• Plusoft

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Shopstreaming: como as marcas estão usando lives para vender mais

Se há algo que não podemos negar é a velocidade absurda na qual surgem novidades no mercado para impulsionar as vendas. A verdade é que, com a necessidade de isolamento social recomendada como medida de prevenção contra a disseminação da Covid-19, o comportamento do público passou por algumas mudanças significativas.

Com a maioria dos consumidores ficando boa parte do seu tempo em casa, surgiu a necessidade de as lojas se reinventarem para a manutenção da operação. Como consequência, as estratégias digitais se tornaram um dos meios mais visados para atrair a audiência e preservar o faturamento das empresas. 

Em meio a esse cenário de inovações e de apostas no desconhecido, uma nova onda ganhou espaço: o shopstreaming. Você já ouviu falar dele?

Neste conteúdo, vamos abordar como esse novo método de venda se popularizou, seu funcionamento na prática e, é claro, quais são as vantagens que investir nessa prática pode proporcionar.

Boa leitura!

O que é shopstreaming?

Você certamente reparou que, logo nos primeiros meses de pandemia, as plataformas foram “bombardeadas” de lives dos mais distintos estilos.

Debates, apresentações musicais, programações que estimulavam a prática de exercícios físicos, dicas gastronômicas etc. — esse canal de comunicação definitivamente estava em alta e havia alternativas para todos os gostos. Agora, pouco mais de um ano depois, podemos afirmar que essa “febre” não perdeu espaço, mas ganhou um formato diferenciado e que se tornou uma aposta do setor varejista.

Nascido e popularizado na China, shopstreaming nada mais é do que uma transmissão ao vivo voltada para as vendas e que promove àqueles que a assistem uma experiência de compra bastante imersiva. Por acontecer em tempo real, o shopstreaming combina interatividade e entretenimento, estimulando as aquisições pelos espectadores.

Apesar do nome inglês e de ter surgido como oportunidade de negócio do outro lado do mundo, o conceito não é tão desconhecido assim no Brasil. Pense naqueles canais de vendas que existem na TV e imagine que, ao invés de um produto gravado, a interação acontece ao vivo.

Com o propósito de “recrutar” um número ainda maior de potenciais compradores, é bastante comum a participação de influenciadores digitais e artistas que tenham alguma ligação com o nicho ou que estejam “em alta” nas redes. Exemplos de empresas brasileiras que investiram no modelo são Marisa, Riachuelo, Lojas Americanas e Shoptime, entre outras. 

Ainda, é válido ressaltar que, assim como outras medidas inicialmente (ou mais fortemente) implementadas durante o período de pandemia, como o trabalho em regime home office, a shopstreaming também tem um grande potencial para permanecer popular mesmo após o fim do período delicado vivenciado atualmente.

Um bom indicativo disso foi mostrado pela consultoria eMarketer, empresa de pesquisa de mercado relativo ao comércio, ao marketing digital e às mídias. No início de junho de 2020, a companhia destacou que, durante o “Alibaba Taobao Live”, um festival anual promovido pela China com foco no oferecimento de descontos ao público, aproximadamente US$740 milhões em produtos foram vendidos em somente um dia. 

Quais as vantagens de apostar no formato?

Inicialmente, já podemos destacar o quão único o shopstreaming é, já que consegue aumentar as vendas no âmbito virtual e tornar todo o movimento muito mais “social”, permitindo que os consumidores tirem dúvidas ou peçam mais informações acerca dos produtos, usando as funções de bate-papo. Essa oportunidade de interação, por si só, já se diferencia das aquisições tradicionais que acontecem, por exemplo, no próprio site das marcas.

Além disso, o Instagram — que no Brasil é a plataforma que mais se destaca em se tratando de lives — já dispõe de uma diversidade de ferramentas que auxiliam os empreendedores a darem mais visibilidade aos seus empreendimentos, o que faz com que muitos já estejam minimamente familiarizados com a rede.

Entretanto, é importante ressaltar que as empresas não estão limitadas a ela. O shopstreaming pode acontecer no YouTube e no Facebook, por exemplo — duas outras redes igualmente populares.

O importante, na verdade, é estar onde o seu público está. Sendo assim, dê prioridade àqueles canais nos quais você já mantém uma audiência cativa, de modo que consiga estabelecer essa comunicação com o maior número de pessoas.

Apenas seja receptivo ao novo e não se feche para as oportunidades do universo virtual. Do contrário, inúmeros serão os benefícios não aproveitados, como:

  • maior destaque perante a concorrência: embora as metodologias tradicionais de venda no ambiente digital ainda permaneçam válidas, ao investir em shopstreaming, você sai instantaneamente do lugar-comum, indo além daquele famoso “mais do mesmo”;
  • maior facilidade de fechamento de negócios: as lives acabam por “prender” a atenção da sua audiência — principalmente se você apostar na participação de influencers e artistas —, o que retém o potencial comprador por um tempo suficiente para convencê-lo a adquirir o produto/serviço comercializado;
  • mais engajamento: além das visualizações e, é claro, das vendas realizadas, mais um benefício da shopstreaming é a oportunidade de gerar um elevado engajamento, já que os espectadores buscarão interações com o apresentador. Com isso, além de fechar negócios ao vivo, você também verá o aumento dos seus números de comentários, curtidas e seguidores;
  • maior visibilidade: como a shopstreaming ocorre pela Internet, o único requisito necessário para que o usuário tenha acesso é um dispositivo com conexão à Internet. No mais, ele pode fazê-lo de onde estiver, seja dentro de casa, seja dentro de um transporte coletivo, seja no horário do almoço do trabalho. Essa praticidade faz com que mais pessoas passem a conhecer a sua marca, ficando por dentro de todos os lançamentos.

Com tantas mudanças acontecendo em um período tão curto, se você quer manter a sua empresa em operação e com resultados bem-sucedidos, é imprescindível estabelecer uma relação com seu público-alvo e estar aberto e pronto para se adaptar a tudo que o mercado traz em termos de novidades tecnológicas.

Esse é o caso do shopstreaming, na qual, em uma transmissão ao vivo, o seu cliente pode sanar dúvidas, interagir e fechar negócios com poucos cliques. 

Agora que você já entendeu a relevância de estar atento às inovações, já que os clientes estão cada vez mais conectados e tecnológicos, que tal descobrir por que usar o WhatsApp como uma ferramenta de marketing?

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