Atuando direta ou indiretamente no mercado de tecnologia, profissionais relatam vivências relacionadas à transição de carreira, liderança e desenvolvimento 

Nos últimos anos, o Dia das Mulheres, comemorado neste 8 de março, tornou-se uma data para incentivar a conscientização dos direitos dessa parcela da população e sua presença em todas as áreas de mercado de trabalho, como a de tecnologia.  

Apesar da constante necessidade de novos profissionais, o número de homens presentes em cargos de tecnologia ainda é muito maior do que o de mulheres. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 20% das pessoas que atuam na área são mulheres.  

E o cenário não é diferente quando se verifica o perfil de quem está se formando nestas disciplinas: as mulheres representam apenas 13,3% das matrículas nos cursos presenciais de graduação na área de Computação e Tecnologias da Informação e Comunicação. O número sobre para 21,6% quando se analisa a presença feminina na área de Engenharia e profissões correlatas. 

Assim como outras empresas do setor, a Plusoft procura fomentar a diversidade no seu quadro de funcionários e, como uma das consequências, aumentar a presença do número de mulheres na companhia. Atualmente, 38% do quadro de funcionários é composto por mulheres, sendo que 24% cursam faculdade, 65% completaram a graduação e 11% possuem pós-graduação. Para se ter uma ideia, em 2016 as mulheres eram 29% dos colaboradores e em 2017, 33%, o que mostra evolução.  

Como não é possível contar a história de todas as colaboradoras, apresentamos abaixo o perfil de 10 profissionais que trabalham em diferentes áreas da empresa e ocupam diversos níveis hierárquicos, que relataram de forma breve um pouco de suas trajetórias corporativas.  

Nos perfis, cada profissional contou um pouco sobre a trajetória profissional, desafios que precisaram superar (ou estão superando) e alguns aprendizados obtidos ao longo da carreira: 

Priscila Munerato Brandão | Analista de Quality Assurance (QA) 

Há quase 18 anos na Plusoft, Priscila iniciou sua carreira na empresa como analista de suporte de TI júnior e atualmente ocupa a posição de Analista de Qualidade sênior, responsável pelos testes e validações das funcionalidades existentes em nossas soluções. 

Brandão explica que o que gosta da profissão atual é a necessidade de se aprimorar constantemente, seja por meio de cursos ou aprendizados no dia a dia. “Gosto muito de ler e estudar a documentação, sentar e explorar todo o conteúdo. Não fica naquela monotonia, é o que mais me chama a atenção.” 

Falando sobre desafios, a analista afirma que, no começo da carreira, um dos seus maiores desafios foi se validar como profissional. “Hoje não tem mais isso, mas lá atrás eu senti que eu tive a necessidade de ter de mostrar que eu podia executar as mesmas atividades que pessoas do sexo masculino. Então isso foi uma coisa que foi bem difícil lá atrás. Mas hoje não tem mais isso, a gente consegue ter um relacionamento de igual pra igual.” 

Hoje, o maior desafio dela está no aprendizado da automação de testes, prática que começa a se expandir na área de QA. “É um mercado que está vindo com tudo”, afirma. 

Maysa Christina Calamita Granado | Gerente de Customer Success 

Após se graduar em Pedagogia e exercer a profissão por cinco anos, Maysa realizou sua transição de carreira ao entrar na Plusoft em 2014 como analista de treinamento. Atualmente, a profissional ocupa a gerência da área de customer success e suporte, auxiliando os times técnico e de atendimento a melhorar a experiência de atendimento possível aos clientes da companhia. 

Falando sobre os desafios da carreira, ela acredita que seu maior momento de aprendizado é o de agora, em que assumiu a gerência das equipes de suporte e customer success. “Antes, era eu que falava ‘Gente, preciso de ajuda’. E agora eu sou essa pessoa […] Hoje, com certeza, é [o momento do] meu maior desafio e estou buscando a superação.” 

Uma das iniciativas que a profissional está adotando neste momento é o cuidado com a Gestão de Pessoas, buscando aprendizados externos para melhorar o relacionamento e comunicação com a equipe. “Fui atrás de muita informação para entender como, no papel de líder, posso contribuir para que o trabalho flua e que o time seja um time mais coeso e unido.” 

Mayara Silva | Analista de Suporte 

Atualmente bacharelanda em Ciência da Computação, Tecnologia da Informação, Mayara entrou na Plusoft como melhor aprendiz, mas seu desempenho e conhecimento chamaram a atenção do time e rapidamente ela foi promovida a Analista de suporte de TI, posição que ocupa hoje e que foi assumida em janeiro de 2020. 

Além do salto de expectativas e responsabilidades que existem da transição do cargo de jovem aprendiz para analista, Mayara explica que se sentiu um pouco insegura no início do seu novo cargo por conta do sistema de trabalho remoto que foi implementado meses depois, por conta da pandemia. 

Com o tempo essa adaptação se mostrou positiva para ela, pois lhe deu mais tempo para conciliar o trabalho com os estudos e ainda ter momentos de lazer. “Hoje, eu vejo [o trabalho remoto] não só como um desafio que superei, mas como uma realidade que a eu quero ter na vida.” 

Franciane Dias | Designer

Nascida no interior do estado, Franciane veio para São Paulo em busca de novas oportunidades e atua na plusoft inPaaS desde 2019, na função de Web Designer. Atualmente, ela está se especializando em interface de usuário (UI) e experiência do usuário (UX). 

Franciane realizou uma senhora transição de carreira: com vivência em administração, a profissional passou a se interessar pelo mundo do design por conta das interações contínuas com a equipe da agência em que trabalhava e decidiu se especializar na área.  

Na visão dela, essa mudança de área foi seu maior desafio. “Antes de entrar na agência, não tinha contato nenhum com tecnologia. E, de repente, tudo mudou em menos de um ano. Muita coisa na minha vida foi mudando, era muita informação e eu acho que essa parte foi mais difícil: me desligar totalmente de uma área e começar a aprender praticamente do zero outra.” 

Juliana Peregrino | Analista de negócios 

Na Plusoft desde 2016, Juliana atua como analista de negócios para as soluções da empresa, auxiliando em aspectos como arquitetura de soluções e elaboração de documentação para o desenvolvimento de sistemas, bem como a execução e manutenção das mudanças realizadas no produto. 

Até chegar em seu momento de vida atual, ela encarou o desafio de entender em qual área se sentiria realizada profissionalmente. “Eu sempre soube que eu gostava de me relacionar com pessoas. Mas entender qual caminho eu teria que seguir, a função eu teria que ter, qual empresa eu gostaria de trabalhar, foi muito, muito, desafiador.” 

Patrícia Rodello | Analista de Negócio 

Há quase sete anos na Plusoft, Patrícia iniciou sua carreira na companhia como consultora de CRM e atualmente ocupa a posição de analista de negócio, auxiliando nas atualizações de produto e melhorias operacionais.  

Ela vê esse giro de 180º, entrando em uma área bem mais técnica, como a descoberta de uma rotina corporativa que lhe traz muita satisfação. “[A ida para a nova área] foi um encantamento. Eu estou muito contente com tudo que eu consigo colaborar, com tudo que eu consigo aprender.” 

Como maior desafio, a analista aponta como maior desafio a necessidade de dominar as questões do seu trabalho que são puramente técnicas. “No Ensino Médio eu já sabia que era uma pessoa de Humanas. E, durante a minha carreira, sempre trabalhei voltada pra tecnologia e exatas é uma coisa que fica “no nosso pescoço” o tempo inteiro. Então, meu maior desafio foi esse: desprender um pouco do lado pessoas e aprender a parte técnica também. Para mim foi bastante difícil, mas muito desafiador.” 

Denise Paiva | Quality Assurance focada em processos 

Na Plusoft desde 2012, Denise iniciou seu trabalho na Plusoft como uma oportunidade de conciliar a carreira com o cuidado dos filhos. Na empresa, sentiu a necessidade de se qualificar e, em conjunto com o seu desempenho, atua hoje como Quality Assurance (QA), analisando a qualidade dos processos e softwares desenvolvidos internamente. 

Até alcançar a posição de agora, a profissional teve como principal desafio superar sua timidez natural para ter “jogo de cintura” no atendimento ao suporte: “O desafio, quando ele chega, ele dói na gente. Quando eu iniciei no atendimento do suporte, que eu não sabia nada e você tinha de atender, analisar o chamado que estava chegando, ter conhecimento do produto e total controle da situação. Eu ficava mal, mas falava ‘Não vou desistir, eu não vou desistir.’ Vou continuar e fazer de tudo pra fazer o meu melhor”. 

No cargo atual, Paiva avalia o seu escopo de trabalho como uma oportunidade de exercitar características que são o seu forte, como a análise de processo e cuidado com as pessoas. “Eu casei uma coisa com a outra. Acompanho as demandas, faço uma avaliação e depois converso com a pessoa, para identificar as dificuldades dela e ajudar da melhor forma possível, e até mesmo melhorar, o desempenho dessa pessoa. E, com isso, a qualidade nas nossas entregas.” 

Caroline Pinheiros | Gerente de Contas 

Na Plusoft desde 2018, Caroline iniciou sua carreira na empresa como supervisora de atendimento de redes sociais, auxiliando no relacionamento com o cliente e na entrega de resultados que ajudem as estratégias digitais do cliente. Atualmente, a profissional ocupa o cargo de Gerente de Contas. 

E é no cargo atual que a gerente acredita viver o seu maior desafio de carreira, especialmente por conta da pandemia “[é bem desafiador] implementar uma conta e gerir pessoas a distância”. 

Gabriela Gonçalves | Customer Success 

Com graduação em tecnologia em redes de computadores, Gabriela chegou na Plusoft em 2016, para o cargo de analista de suporte técnico. Atualmente, a profissional ocupa a posição de customer success, gerenciando as expectativas do cliente e colaborando para o desenvolvimento de recursos que entreguem mais valor ao negócio. 

Em seu novo cargo, o principal desafio dela ei adaptar sua linguagem, que era bem mais técnica por conta de sua vivência no suporte, para um discurso mais didático para facilitar a comunicação com os clientes de diferentes níveis de conhecimento. 

“Tive que aprender a me comunicar de novo. E foi um desafio, porque eu ficava ‘Mas eu estou explicando e a pessoa não está entendendo’. E eu percebi que eu estava explicando sempre da mesma forma, não mudava a minha linguagem.  […] Hoje em dia, eu falo muito melhor com os clientes. Eu entendo um pouco do perfil do cliente com quem eu vou falar e penso ‘com essa pessoa eu vou ter esse tipo de abordagem’.”