A evolução dos recursos e sua popularização da internet fizeram com que ela se tornasse mais do que uma ferramenta de comunicação. Atualmente, é possível para as empresas desenvolverem negócios baseados de forma totalmente on-line, e isso impulsiona também o crescimento de tecnologias e serviços novos, especialmente dentro do mercado de computação em nuvem. Um exemplo é o uso da Plataforma como Serviço (também conhecida como PaaS, do inglês “Platform as a Service”).

Você sabe o que é uma PaaS? A computação em nuvem (cloud computing) revolucionou a forma como empresas do mundo inteiro se relacionam com a tecnologia, e um dos casos em que essa mudança pode ser percebida está nos processos de desenvolvimento de software. Que, hoje em dia, podem ser sustentados por uma plataforma na nuvem (PaaS), usando recursos virtuais.

Ficou interessado no assunto e quer entender melhor sobre o conceito de PaaS e seu funcionamento? Continue acompanhando o texto e veja por que esse tipo de recurso tem ganhado cada vez mais espaço no mercado de desenvolvimento de aplicações tecnológicas. Boa leitura!

O que é uma PaaS?

Como dissemos, PaaS significa “Platform as a Service” que, em português, quer dizer Plataforma como Serviço. A principal ideia dessa tecnologia é permitir que os desenvolvedores invistam conhecimento, capital e tempo na configuração, personalização e melhoria das suas funções. Isso tudo é possível, pois uma PaaS já oferece toda a base para implementação e hospedagem de software e hardware, usada para prover aplicações futuras.

De modo mais prático, podemos dizer que essa tecnologia é um modelo de computação em nuvem em que um provedor disponibiliza ferramentas de software e hardware — normalmente as que são necessárias para o desenvolvimento de aplicativos — para os usuários via internet.

Então, cabe ao desenvolvedor de uma PaaS as seguintes funções:

• segurança;
• gerenciamento do ambiente;
• atualizações;
• disponibilização de licenças de uso;
• manutenções da infraestrutura.

Vale ressaltar que conhecer os tipos de PaaS que existem é essencial. Afinal de contas, a escolha do tipo errado pode acabar comprometendo a segurança de informações sigilosas da empresa. Normalmente, os exemplos de PaaS são divididos em 3 tipos:

• públicos;
• privados;
• híbridos.

A principal diferença entre a pública e privada é, respectivamente, em relação à disponibilidade de recursos, equipamentos e informações em nuvem ou sob domínio próprio. Então, na nuvem pública, tudo fica disponível de forma on-line e é possível utilizar recursos desenvolvidos pelo provedor da PaaS e parceiros. Já na privada, em geral desenvolvida por uma empresa para uso próprio, só existe o acesso próprio, deixando todos os arquivos privados e, claro, mais seguros.

Quando falamos da híbrida, podemos pensar na junção da privada e pública. Assim, de acordo com a estratégia e necessidade do TI e do negócio, alguns recursos são usados de forma privada, enquanto outros são utilizados publicamente.

Como esse tipo de tecnologia funciona?

Uma PaaS é utilizada por desenvolvedores, desde o planejamento até a entrega e a implementação. É importante destacar que tudo pode ser feito on-line, em qualquer lugar com acesso a internet.

Vale lembrar que ela não serve somente como ferramenta de desenvolvimento para as aplicações. Ela também é útil para fazer o gerenciamento das soluções desenvolvidas. Logo, todo o suporte pode ser disponibilizado diretamente dentro de uma PaaS.

O sistema funciona a partir de uma assinatura mensal, incluindo todos os recursos e ferramentas necessárias. Assim, a empresa tem tudo à sua disposição, pagando somente o que usar. As atualizações e manutenções são de total responsabilidade do provedor da PaaS. Dessa forma, quem contrata a tecnologia fica livre para tomar conta dos aspectos mais estratégicos do negócio.

Quais são as principais vantagens de adotar uma PaaS?

Agora você já entendeu o que é e como funciona uma PaaS, vamos analisar algumas das principais vantagens dessa tecnologia e seus efeitos no dia a dia da empresa. Confira a seguir!

Otimização de tempo

Já parou para pensar em quanto tempo a sua empresa está perdendo em processos de implementação, manutenção e atualizações de sistemas e de ferramentas? Muitas vezes, as falhas acabam demandando mais tempo do que você gostaria para contorná-las, não é mesmo?

Pois quando você terceiriza algumas dessas etapas, consegue agilizar os processos. Afinal, a empresa desenvolvedora de uma PaaS conta com todas as ferramentas necessárias para manter o sistema sempre atualizado e em concordância com todos os níveis de qualidade que foram prometidos.

Diminuição de custos

Com a otimização do tempo vem também a redução nos custos com dificuldades de implementação e períodos ociosos por causa de erros. Além disso, ao entender o que é uma PaaS e conhecer suas vantagens, você também consegue otimizar a utilização da capacidade de memória e processamento dos sistemas.

Assim, não precisa ocupar espaço físico e nem digital com funções e equipamentos que não são o principal objetivo da empresa. E o melhor: tudo isso é feito sem prejudicar a qualidade dos serviços.

Escalabilidade

Ao adquirir essa tecnologia, as empresas conseguem focar conhecimento e energia em ferramentas e questões mais complexas. Dessa forma, o grau de produtividade do negócio aumenta consideravelmente e as ferramentas passam a ser cada vez melhores, em menor tempo e com menos custo.

Otimização de equipe

Quanto maior é a evolução das inovações tecnológicas, mais as funcionalidades passam a ser complexas. É comum, por exemplo, que os profissionais fiquem mais especializados para que consigam criar, desenvolver e manter tais funcionalidades.

Isso é excelente para assegurar os níveis de serviço, porém, é também um grande impacto financeiro quando se pensa em contratação. Então, para evitar tais custos, muitos empreendimentos acumulam tarefas e funções em poucos funcionários. Obviamente, eles ficam sobrecarregados, afetando a sua qualidade e a produtividade.

Com o uso de uma PaaS, os desenvolvedores podem dar foco às tarefas mais complexas da empresa, evitando, assim, uma grande perda de tempo ao desempenharem aquelas funções que são pouco produtivas.

Gerenciamento de atualizações

O provedor da PaaS tem a responsabilidade de manter os recursos de software e hardware em funcionamento e atualizados. Assim, o cliente conta com as versões mais recentes dos softwares sem ter que fazer atualizações, uma vez que isso é feito de forma automática pelo provedor do serviço, sem afetar a compatibilidade das aplicações.

Agilidade

Como o cliente não faz o gerenciamento das aplicações e dos recursos de infraestrutura, as etapas de implementação e teste do software passam a ser mais ágeis. Além disso, alguns provedores oferecem ambientes de desenvolvimento, testes e homologação, e ferramentas para a entrega de versões novas.

Qual é o futuro dessa tecnologia?

As soluções de PaaS vão evoluir e continuar a oferecer muita inovação, eliminando toda a complexidade gerencial e administrativa de tudo, desde a instalação até a manutenção, gerenciamento e auditoria. Isso vai ser possível por meio de:

• operações autônomas e maior automação para serviços gerenciados;
• suporte nativo para IA (Inteligência Artificial), IoT (Internet das Coisas), blockchain, chatbots e demais tecnologias emergentes;
• integrações de primeiros e de terceiros aprimoradas e ampliadas.

Ao usar uma solução PaaS, os desenvolvedores conseguem se concentrar no ciclo de vida da aplicação, em vez de focarem nos recursos de infraestrutura que são usados para conseguir suportá-la. É claro que isso reduz o tempo para fazer a implementação, além do esforço de operação. Sem contar que diversos provedores disponibilizam ferramentas para o gerenciamento da aplicação e executam inúmeras linguagens de programação.

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