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19/05/2019 | Plusoft

Inteligência Artificial x Humanos: já somos tão parecidos assim?

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Se conversarmos com alguém que viveu em décadas passadas, bem antes da existência de celulares, computadores e internet, é visível a diferença de como seria um robô no futuro. Hoje, essas máquinas já estão no nosso dia a dia, fazendo atendimento, serviços de limpeza, construções, cirurgias etc. E todo esse processo já passa também pela customização do que eles são capazes de fazer, sempre pensados para estar o mais próximo possível das necessidades e urgências da sociedade.

Agora, o comum é se perguntar se os robôs já tomaram o lugar do humano. Será? Não, não é bem assim — ainda há um longo caminho a percorrer, pois esse futuro imaginário sempre será incerto, tal qual quando nossos antepassados imaginavam o agora. Porém, é bom saber que estamos indo em direção a uma crescente mecanização de atividades que poderão sim ser desempenhadas por máquinas daqui a bem pouco tempo.

Se olharmos para o que vivemos neste momento, uma coisa é certa: os robôs e os humanos já andam trabalhando juntos, sendo que as máquinas tem facilitado um bocado algumas de nossas atividades. Eles são responsáveis, por exemplo, pela diminuição de custos na produção e atendimento ao cliente, na otimização de prazos, e em resultados bem mais promissores que antigamente.

 

Então, o que o humano tem feito? Nós somos os fornecedores de conteúdo para enriquecer o mecanismo de inteligência dos nossos bots.

 

Afinal, eles não aprendem do nada, eles adquirem conhecimento com base no que os humanos vivem, desejam e almejam. Só que tem um “detalhe”: essas máquinas podem ser capazes sim de ir além e de interagir conosco de um jeito muito mais complexo.

 

Amigos, amigos, robôs à parte

Recentemente, algumas pesquisas feitas no Oriente demonstram que os robôs já são capazes de apresentar palestras e, melhor, podem se tornar amigos dos seres humanos.

Que tal um exemplo? O professor da Universidade de Osaka, Hiroshi Ishiguro, criou seu dublê com com sistemas eletrônicos complexos, partes móveis, borracha de silicone e cabelo de seu próprio couro cabeludo. “Se tivermos conhecimentos suficientes sobre os humanos, poderemos criar mais robôs com aspectos humanos”, explica ele. E, se nós e os robôs chegarmos mesmo a ser amigos, a fronteira entre homem e máquina desaparecerá.

 

 

Outro assunto que já foi bastante debatido é se os robôs são capazes de transmitir algum tipo de emoção através do seu comportamento, pois este seria um grande diferencial entre eles e nós.

A resposta? A criação da Sophia, robô que ganhou cidadania árabe, além de destaque no mundo todo com sua sensibilidade de fala e entendimento. Tem até um vídeo bem engraçado e interessante, em que ela conversa com o ator Will Smith. Ela faz parte de um projeto para a criação de uma cidade de…robôs! Tudo construído e mantido por eles próprios. É futuro que chama.

 

 

Do atendente ao aplicativo

Outro assunto que vale a pena comentarmos é: você já notou que, diariamente, estamos descobrindo novas formas de exercer uma atividade com ajuda das máquinas, como o próprio celular? Lembre-se de que algumas atividades, um dia, já foram desempenhadas por humanos, como o simples fato de ligar e pedir uma pizza, com a ajuda de um atendente. Hoje, isso está quase totalmente otimizado com apenas alguns cliques em um aplicativo.

E quem é que está por trás de todo esse desenvolvimento de inteligência artificial? As ciências da psicologia e da computação. Enquanto os psicólogos procuram sempre compreender mais a mente humana, os cientistas buscam a construção de máquinas mais úteis para o indivíduo, de acordo com a evolução de seu pensamento e interesses. Ou seja, um trabalho feito em conjunto para um resultado final ainda melhor e conectado com as nossas necessidades.

Só que apesar de toda essa evolução que estamos acompanhando e vivendo na pele, existe muita desconfiança em relação ao atendimento realizado pela inteligência artificial. Como eles são apenas “alimentados” por nós humanos, a capacidade de analisar situações racionais e irracionais é bem limitada — digamos que quase zero.

No entanto, isso não tem segurado os anseios dos cientistas, muito pelo contrário. As companhias querem mesmo que a sociedade mude seu pensamento e entenda que, além de práticos, os robôs oferecem interações seguras, inteligentes e rápidas. Já notou, por exemplo, como os bancos tem usado bastante a inteligência artificial para economizar tempo e facilitar a vida dos indivíduos? Então…

Humanos e robôs são tão parecidos assim? Ainda não, mas essa relação está sendo bem interessante de acompanhar. Afinal, uma troca de mão dupla com praticidade e inteligência, só pode resultar em algo que não vemos a hora de acontecer: o futuro.

 

Por Julio Menezes e Marcela Oliveira