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Publicado em 17/10/2024

• natalia-bittencourt

2 minutos

Analisando a “fidelidade” do cooperado através de dados

Por Victor Iaremchuc – Responsável pelo setor de Agro da Plusoft

“Neste artigo, irei focar em um público específico do agronegócio: as cooperativas.

A ideia é comentar como uma boa estratégia por trás dos dados dos cooperados – que as cooperativas já possuem – pode ser super eficaz e trazer informações importantes, como a fidelidade dele!

Vale ressaltar que neste artigo não iremos focar em como conseguir estes dados, pois falamos em artigos anteriores sobre este assunto (links no rodapé).

Este é um artigo voltado para cooperativas do setor agro.

Quando falamos de cooperativas, não estamos falando de uma simples relação com um cliente, estamos falando sobre um relacionamento muito maior,com um cooperado, onde queremos que ele seja 100% fiel a sua marca (para compra de insumos, originação, prestação de serviços etc.).

Porém, muitas vezes é difícil a gestão analisar o quanto esse cooperado está realmente fiel aos seus produtos/serviços, pois, no fim do dia, ele é um produtor rural que tem seus ganhos, então acabam sempre analisando outros concorrentes/distribuidores para ter o seu melhor desempenho – fora o fato de existirem os pequenos cooperados que têm pouca assistência por conta de tempo e disponibilidade do time de campo.

Usando isto como exemplo, é necessário ter os dados abaixo, relativos às últimas safras, como:

  • Histórico de compra/venda;
  • Mapeamento do talhão do cooperado (cultura, potencial de plantio/colheita);
  • Pragas;
  • Frequência de visitas do time de campo;
  • Responsável/Regional que atende o cooperado;
  • Classificação dos cooperados (ex: por faturamento ou grupo familiar – é comum termos cerca de 10~20% dos cooperados sendo responsáveis por 70~80% do faturamento anual).

Podemos gerar alguns gatilhos relacionados aos cooperados, como:

  1. Identificar se o potencial de venda está sendo atingido;
  2. Identificar se toda a produção está comprometida com a cooperativa;
  3. Verificar se o time de campo está executando as visitas programas, inclusive podemos gerar visitas automáticas para o melhor momento da safra;
  4. Quais agrônomos possuem maior relevância no forecast baseado nos cooperados que atende;
  5. Quais culturas são mais fortes em cada regional.

No fim do dia, parecem ser informações simples, mas poucas cooperativas têm isso automatizado, muito fica no sentimento ou na cabeça dos funcionários, o que pode comprometer seu forecast de venda ou de volume – ou até mesmo perder aquele grupo familiar que correspondia a uma fatia relevante do seu faturamento.

A notícia boa é que isso tem solução e ela é bem simples.”

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