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17/05/2021 | Plusoft

De técnico em mecânica a cientista de dados: conheça a trajetória de Rodrigo Ribeiro

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Diretor de Ciência de Dados e Tecnologia da DTM revela movimento inusitado na carreira e indica paixão pelo universo acadêmico

Rodrigo Ribeiro define-se como um estudioso por natureza. O diretor de Ciência de Dados e Tecnologia da DTM revela que gosta de aprender constantemente e sempre pensou em trabalhar de cerca forma com números. Apesar disso, no entanto, sua trajetória ganhou contornos inusitados no início de carreira. Optou por fazer um curso técnico de mecânica no Rio de Janeiro, sua cidade natal, e em seguida começou a trabalhar na indústria farmacêutica.  

Apesar de promissora, a carreira, como rapidamente constatou Ribeiro, não poderia render frutos para ele. “Isso porque, eu não gostava tanto assim de consertar máquinas. Meu interesse na época era pelo controle de qualidade por meio de dados estatísticos de acompanhamento de processos”, conta.  

Com esse pensamento, Ribeiro ingressou na Escola Nacional de Ciências Estatísticas no Rio de Janeiro, instituição federal de ensino superior dedicada ao ensino de estatística, sendo vinculada ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Criada no Brasil em 1953, a instituição tinha como objetivo formar profissionais para trabalhar nos censos demográficos, mas, com a revolução tecnológica computacional, os estatísticos passaram a ser cada vez mais cobiçados por grandes empresas. “Gostei do curso e me formar em quatro anos foi uma vitória, pois todos os professores diziam que poucos finalizavam o curso”, brinca. 

Durante os estudos, estagiou no Instituto de Avião Civil. Lá, seu chefe o estimulou a aprender mais sobre econometria e finanças. Ficou pouco tempo até ingressar na TIM, onde trabalhou fazendo o dimensionamento de call centers, calculando quantas pessoas a empresa teria de contratar com base em estimativas de atendimento.  

“Foi um grande aprendizado. Depois de um tempo, soube de uma amiga que tinha passado no processo da DTM, uma startup na época, localizada em cima de uma restaurante no Shopping Downtown na Barra da Tijuca. A empresa foi crescendo, começamos a ganhar clientes e a ganhar notoriedade. De cinco pessoas passamos para dezenas”, lembra ele. 

No meio do percurso, iniciou um mestrado, e posteriormente, doutorado em Engenharia de Produção. Em seguida, passou a dar aulas. “Lecionar é um grande aprendizado e me dá satisfação. Eu acredito muito na integração da academia com o mercado”, diz orgulhoso.  

Mais rápido e melhor 

Liderando um time de cerca de 40 pessoas, hoje, Ribeiro cita como desafio o fato de ajudar os clientes a fazer mais e melhor com os dados em suas estratégias digitais. “Nos últimos anos, conseguimos ganhar escala para termos efetividade e atender melhor e mais rápido nossos clientes. Buscamos sempre equilibrar automação com flexibilidade para atender às suas necessidades.”  

Sobre os desafios de negócios do mercado, Ribeiro enxerga como oportunidade aprimorar a parte analítica das empresas. “Vemos muitas companhias nas quais o dado não é o principal referencial na tomada de decisão. Trata-se muitas vezes de uma questão cultural. Contudo, os resultados de decisões acertadas com base em análises de dados serão cada vez mais o combustível para a mudança”, finaliza ele.