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19/03/2019 | Plusoft

Como os assistentes virtuais estão transformando as vendas no varejo?

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Até alguns anos atrás, o que as empresas mais almejavam era conquistar o cliente seguindo seus passos dentro de uma loja. Invasivo ou não, essa era a maior artimanha para realizar uma venda, tentar cativar o consumidor e, quem sabe, até mesmo fidelizá-lo. Hoje, o que as empresas mais almejam é estar onde o cliente está.

E como será possível chegar até esse patamar de contato? Com a ajuda dos dispositivos móveis, que já somam mais de 200 milhões de unidades nas mãos dos brasileiros. Dados como esses, divulgados em uma pesquisa realizada pela Faculdade Getúlio Vargas – FGV, mostram algo ainda mais surpreendente: existe mais de um smartphone funcionando por habitante.

Agora a questão é a seguinte: como usar essas ferramentas a favor do seu negócio, sem precisar contratar milhares de colaboradores para atender os clientes? Com o apoio — quase que — incondicional dos assistentes virtuais inteligentes, os AVIs. São eles o grande destaque do momento e daqui para frente.

 

Eles chegaram para ficar

Se o mercado vê com euforia o uso dos AVIs para ajudar no atendimento ao cliente, agora ele passa a enxergar também que essa inteligência artificial faz muito mais do que isso, ela é capaz de vender. Só para se ter uma exata noção do poder dessa tecnologia, mais de 1 milhão de produtos de telefonia foram vendidos por diferentes canais no último ano. Quem estava por trás? Os nossos AVIs.

O mais interessante é que as empresas estão se reinventando nesse quesito, tamanho o desenvolvimento dessa inteligência artificial. Muitos clientes nem percebem que estão sendo atendidos por uma inteligência artificial. Para eles, quem está ali são pessoas reais, com domínio do que está sendo tratado. Essa é a prova máxima da capacidade de humanização e personalização dessa tecnologia.

Quem ganha com isso são as empresas que adotaram as estratégias de cross-selling e up-selling de forma integrada com os AVIs. Afinal, se bem estruturados os atendimentos, é possível levar com naturalidade todo o contato, entender o desejo secundário do consumidor, oferecer um produto ou serviço complementar e, assim, efetivar uma bela venda complementar. Mais uma vez, ponto para os AVIs. E aumento nos números em alta de vendas.

 

Inteligência ativa 24×7

Há um outro benefício que enche os olhos do mercado em geral, o up-selling. Enquanto o cross-selling vai atrás de uma boa venda complementar de produtos que podem ou não conversar entre si, no up-selling os AVIs mostram para que vieram: conquistam o cliente de tal maneira que ele se sente tentado a comprar algo mais caro, um complemento para se sentir mais bem preparado ou até está disposto a fazer um upgrade do que já tem.

É nesse momento que o varejo encurta as mangas e começa a provar do poder dessa tecnologia. Segundo o relatório “Como a Inteligência Artificial pode Acelerar o Crescimento da America do Sul”, realizada pela Accenture, calcula-se que, daqui até 2035, os AVIs serão responsáveis pela movimentação de mais de US$432 bilhões no mercado brasileiro.

Sem contar que sim, o cliente provavelmente será fidelizado — o que, na minha opinião, vale mais do que um grande esforço em busca de novos compradores.

Se não bastasse, com a ideia de que a inteligência artificial pode atuar 24 horas por dia, durante todos os dias da semana, o potencial de atendimento e vendas atinge um nível impressionante. O desafio agora é deixar essas “criaturas” cada vez mais humanas, com um rosto convidativo, inteligência hiper-personalizada, e com a agilidade e disponibilidade ilimitados, que somente a tecnologia, aliada à maestria do homem, pode fornecer.

Afinal, quem não quer vender mais, melhor, e a qualquer momento do dia?

 

Por Marildo Matta